sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O engraçado é que apesar da nossa natureza efêmera não estamos acostumados a passar, a histórias ou momentos curtos, queremos extensões, perpetuações. Refleti sobre isso a pouco, quando comprei um livro e só depois descobri que era todo feito de crônicas (pequenas narrações e pensamentos do autor) o que me irritou bastante. Deve ser por isso que sofremos tanto com as perdas, desejamos eternizar nas pessoas e no mundo mas não eternizamos, queremos sempre ser mais que algumas linhas, queremos ser o livro inteiro.
Uma boa lição nesta véspera de primavera: sejamos como as flores, passageiras e felizes!
(Manuella Moura)



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