sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

(...) enquanto houver você do outro lado, aqui do outro eu consigo me orientar.


Comecei a pouco tempo ler textos de Caio Fernando Abreu, confesso que cada dia gosto mais de suas palavras, cara incrível ! Achei um pequeno texto dele hoje, que se encaixa perfeitamente com minha atual situação.
Não peço tanto, agora quero pouco, não quero que ele venha por completo, corpo, alma e coração, no momento o corpo ta me bastanto. Sem cobranças, sem muitos telefonemas, mas também não quero sumiços duradouros demais, românces lá fora com outra pessoa pra todo mundo ver, quero me desligar, mas não quero ser desligada, quero hoje, amanhã já não sei . . . mulheresssss vai entendê-las . . .

"Eu preciso muito, muito de você. Eu quero muito, muito você aqui de vez em quando nem que seja, muito de vez em quando. Você nem precisa trazer maçãs, nem perguntar se estou melhor. Você não precisa trazer nada, só você mesmo. Você nem precisa dizer alguma coisa no telefone. Basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio. Juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro. Mas eu preciso muito, muito de você".
(Caio Fernando Abreu)

3 comentários:

  1. É como eu já disse outro dia: Alma feminina num corpo masculino.
    Ele sente e escreve por todas nós mulheres.
    E esse trecho que vc colocou, amiga, tbm cabe a minha pessoa rsrs.
    Ameeeeei!

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  2. otimo texto!
    INiciou com uma frase, que gosto muito por sinal.

    acredito que uma frase sua, deve ser dita enquanto á tempo.

    "Eu preciso muito, muito de você"



    mais n seria eu, para dar pitacuss ..rsrsrs


    beijo grande

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