terça-feira, 27 de março de 2012

Sua lembrança fez-me companhia hoje pela manhã, em meio a um amontoado de afazeres lembrei-me de suas doçuras, do seu sorriso moleque, do gozo que tivemos durante esses meses. Esteve sempre em minha vida de forma leve, fresca, da hora, como um chuva eu diria, sem muito estardalhaço, trovões ou devastação e também sem ser ameno, sem vida como as chuvas finas e frias do inverno, aquelas que nos chateiam por vezes. Você não, você tinha cor, tinha medida, semelhante as chuvas do verão que nos dão vontade de correr pra rua e se molhar, se jogar no balanço dos pingos, fechar os olhos e inclinar a cabeça  em direção ao céu recebendo as bençãos que Deus nos dá através do amor, as chuvas de verão sempre lembrarão você agora! Ainda estou encharcada, algumas gotas de chuva escorrem pelo rosto, não queria que secassem.


Um comentário:

  1. Chuvas de verão chegam de repente, são fortes, lavam os telhados e as calçadas... ora são acompanhadas de trovoadas e relâmpagos, ora se resumem apenas em precipitar-se de uma forma mais violenta... mas são refrescantes, todo mundo já se meteu a tomar um banho nela, de roupa, de óculos, tênis e alma, e a brisa que vem após ela é incomparável... pra que se secar?

    Beijo!

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