quarta-feira, 4 de abril de 2012

Zé, ao longo deste blog postei alguns textos/poesias que você fez pra mim, pena não saber onde estão todos agora, queria que soubesse que é a eles que me agarro quando respiro essa amarga liberdade que você me deixou. Acho mesmo que fiz isso (publicá-los) porque queria que no fundo algo ficasse gravado, que eles, ou melhor, que nós não nos perdêssemos na estrada, queria ter aquelas suas palavras amáveis e encantadoras já não mais ao alcance dos ouvidos, mas dos olhos e do coração. Fiz também diversos textos pra você, a maioria postei aqui, talvez você tenha visto ou não, o fato é que hoje achei um lindo e singelo que produzi, mas nunca te enviei, eu acho, você sabe como minha memória é falha as vezes, ontem ao ler senti meu corpo estremecer, o coração disparar, é estranho eu sei, mas senti tudo que estava escrito nele com a mesma emoção da época em que o escrevi, foi incrível, impactante e doloroso também!

“Sinto como que se já fizesse parte de sua vida há tempos, é como se eu conhecesse seu corpo, suas vontades de um jeito diferente, como se ninguém te conhecesse como eu te conheço, um jeito antigo e profundo. E vou te querendo e te conhecendo mais e mais, cada segundo um pouco mais, você não me enjoa, é simplesmente o meu sabor preferido, aquele gosto que me vem a boca quando penso em algo bom.
Hoje mesmo senti seu gosto, fiquei parada de olhos fechados para que nada me atrapalhasse , que perfeição, me entreguei as suas delícias!”

(Manuella Moura)

Um comentário:

  1. Eu tb me sinto assim, como se já fizesse parte da vida dele há tempos, e é tão lindo isso, talvez um sentir atropelador, que, aos olhos de tanta gente, ainda existirá, mas, não... ele existe: o sentir e o anjo que me desperta ele!

    bjo!

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